segunda-feira, 14 de maio de 2012

Blog fora de Operação Temporariamente


Blog Temporariamente fora de operação.
Motivo: o Editor é pré-candidato a vereador em Curaçá

Sociedade dos Vaqueiros de Curaçá tem nova Direção

eleição tranquila confirma vontade de mudança na mais antiga ONG de Curaçá


A Sociedade dos Vaqueiros de Curaçá realizou ontem, 13, na sua Sede, a eleição para escolha da sua Nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. O Processo eleitoral foi iniciado em meados de abril e logo no dia 23 daquele mês a Comissão, formada por Sivaldo Manoel, Cláudio Marcelo Torres e Bosco Santos, publicou o Edital de Convocação do Pleito. Segundo Sivaldo, o qual presidiu a Comissão, o processo eleitoral foi tranquilo e gratificante. “Essa foi uma experiência boa para mim e para o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, entidade que representei nessa Comissão. Foi gratificante também a participação dos eleitores, pois muitos sócios vieram votar”, analisou Sivaldo.

sócio-eleitor assina lista na Mesa acompanhado por Sivaldo Manoel (sentado, de branco) 
Foto: Maurízio Bim
No Pleito só teve uma chapa disputando. Muitos jovens estavam inscritos, a exemplo de Loureni Martins, filha de vaqueiro-sócio da Entidade. Ela falou da continuidade da Sociedade dos Vaqueiros e da necessidade de integração das organizações dos vaqueiros em Curaçá. “Temos a perspectiva de unificar e acabar com a politicagem na Festa e buscar valorizar o homem do campo. Acho favorável também a participação da mulher na diretoria, pois ela está ganhando espaço social e dando um novo colorido, trazendo um novo jeito. Acho bom os jovens participando dessa Diretoria, pois meu pai já participou, agora nós jovens temos que continuar a semente”, frisou a Secretária recém-eleita.

Loureni acompanhou a votação, acompanhada de seu filho, no Salão da Sociedade
Foto: Maurízio Bim
Zé Nilton Dantas, ex-presidente da Sociedade, está otimista com a Nova Diretoria. Ele votou ontem no Pleito, às onze horas em ponto, uma hora antes do encerramento da eleição que começou às 8h. “A expectativa é que agora a Diretoria vai trabalhar, pois tem gente nova e é quem se interessa”, resumiu Zé Nilton. O Diretor eleito, Estéfano Mota, 32 anos, é um dos diretores mais jovens da história da Sociedade dos Vaqueiros, a qual foi criada em 1959. O mais jovem da história foi Theodomiro Mendes Filho, que assumiu a Direção aos 22 anos na década de 1990.

Zé Nilton, ex-presidente da Sociedade, também veio participar da Eleição
Foto: Maurízio Bim
Estéfano esteve sempre otimista durante o processo eleitoral. “A eleição foi positiva, apesar da dificuldade de deslocamento do pessoal do interior em virtude do problema da seca. Mas os sócios da Sede compareceram. A gente perdoou todas as dívidas para favorecer a participação de sócios que já tinha muito tempo distantes da Entidade”, revelou o novo presidente da Sociedade. Ele também falou a respeito da presença dos jovens no quadro de diretores e das suas expectativas: “estamos felizes com a composição da Diretoria. São jovens e profissionais técnicos. Vamos trabalhar para que a Festa dos Vaqueiros continue e que seja resgatado nela, e no Município, o vaqueiro como patrimônio maior. Nosso desafio é enorme, pois a entidade tem história e muitas pessoas estão acreditando no nosso trabalho. Por isso vamos trabalhar todos, diretoria e também os sócios, pois sozinhos não somos nada”, completou o Presidente.

Estéfano revelou estar à frente da Sociedade dos Vaqueiros
Foto: Maurízio Bim
 O mandato é de dois anos e a posse foi dada ontem mesmo pela Comissão Eleitoral. A Diretoria eleita e o Conselho Fiscal ficaram assim constituídos:

Presidente: Estéfano da Mota Pereira
Vice-presidente: Belarmino Rodrigues Nunes
1º Tesoureiro: Wellington França Santos
2º Tesoureiro: Alvaro Matos Araújo
1ª Secretária: Loureni de Assis Martins
2ª Secretária: Lara Assis Franco
Conselho Fiscal: Fenando Gomes Barbosa,
Maria Lúcia Monteiro da Costa e Edimilson dos Santos Nascimento
Supletes: Martinho Nunes da Paixão,
Sidnei Pires Araújo e Pabianne dos Santos Ferreira.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A seca no estado da Bahia

Artigo de Manoel Bomfim Ribeiro

A seca já se instalou nos sertões do estado da Bahia produzindo os seus efeitos negativos e nefastos sobre a economia dos agricultores. Não é uma seca inusitada, mas prevista de longas datas pelos estudos do Instituto de Atividades Espaciais-(IAE) de São José dos Campos. Esta previsão foi chamada de“Prognóstico do Tempo a Longo Prazo” Baseia-se em interpolações e pesquisas cuidadosas fundamentadas no histórico pluviométrico da região nordeste. A cada 26 anos ocorre uma grande seca, como aconteceu a de 1979/84 quando o DNOCS e outros órgãos dos estados nordestinos receberam antecipadamente relatórios sigilosos analisando e alertando para o que iria ocorrer. Não é um modelo matemático na acepção do termo, mas um “Método Estatístico de Correlação,” estudo que passou a merecer toda a credibilidade dos técnicos e dos poderes administrativos.

http://sosriosdobrasil.blogspot.com.br
Foto:  sosriosdobrasil.blogspot.com.br
Fizemos, pessoalmente e por curiosidade, uma regressão com o perfil senoidal das secas acontecidas desde a chegada de Tomé de Sousa ao Brasil. A coincidência foi magistral, a cada 26 anos a senóide entra no seu ramo descendente apontando exatamente as secas ocorridas na região em séculos passados. Exemplificamos só algumas: 1582/84-1777/80-1877/80-1930/ 33 1957/59 e por aí vai a ciclometria das secas. Não é uma equação, é um modelo que pode sofre alterações nas datas presumidas das secas para mais ou para menos devido à complexidade da trama atmosférica que foge aos domínios de técnicos, meteorologistas e cientistas. Esta seca instalada agora, sobretudo no estado da Bahia, promete durar todo o ano de 2012 e também por todo o ano de 2013.

Neste estudo procuramos mostrar o sistema ondulatório dos períodos de chuvas escassas indicando a projeção das estiagens que afligem a região.

Analisemos agora o Semi-Árido baiano:

O Semi-Árido dos quatro estados Ceará, Paraíba, R. G. do Norte e Pernambuco somam uma área total de 327.000 km² e o da Bahia sozinho tem área de 320.000 km², praticamente igual. Desde o final do século XIX aqueles estados começaram a luta pela geração de água construindo açudes de maneira obstinada. A seca de 1877/80 foi tirana ceifando 500.000 vidas, 10% da população nordestina que era na época de 5.000.000 de habitantes. Uma grande calamidade. Morriam de fome, sede, tifo, bexiga e outras endemias. Uma grande tragédia registrada na história do Nordeste e jamais esquecida. Juntar água foi, então, o grande objetivo de todos os nordestinos uma vez que estes reservatórios se tornaram essenciais para melhorar os terríveis efeitos da seca. O açude é um núcleo de vida, de atividade social e econômica, sobretudo nos períodos calamitosos de secas.

A nucleação em torno da açudagem foi de tal importância que os nossos técnicos se tornaram os maiores barrageiros do mundo e ao logo do século XX construíram a maior rede de açudes do planeta Terra, mais de 70.000 açudes armazenando 40 bilhões de m³de água, volume igual a 16 baias da Guanabara. O sertão virou mar. O Semi-Árido baiano, entretanto, ao longo do século XX, ficou totalmente esquecido pelos governantes apesar da sua mais baixa pluviosidade. Não participou da epopéia nordestina gerando e acumulando água para os períodos inditosos. Não tivemos um programa específico e determinado de construir uma estrutura hídrica.

O Estado já tinha tudo, “Cacau, Petróleo e Paulo Afonso, as riquezas da Bahia”, um jingle eleitoral. O cacau declinou, o petróleo, o maior produtor em terra, é, hoje, o R.G. do Norte e Paulo Afonso é de todo o Nordeste. Construímos, tão somente, cerca de 150 açudes de pequeno e médio porte armazenando 1 bilhão de m³. Toda nossa água armazenada cabe num único açude do Ceará, o Araras que acumula 1 bilhão de m³. Em 1882, há 130 anos passados, o Rio G. do Norte já tinha açude acumulando 600.000 m³ de água. Em 1934 o Ceará já armazenava 1 bilhão de m³ o que hoje acumula a Bahia.

O nosso Semi-Árido possui uma excelente rede filamentar de rios e riachos intermitentes podendo construir um portentoso programa de açudagem, mas nada foi feito. Vejamos mais, o rio São Francisco banha 850 km no Estado pela margem esquerda, de Carinhanha a Casa Nova e 1300 km pela direita, de Malhada a Paulo Afonso. São mais de 2.000 km lindeiros, mas não possuímos uma só adutora adentrando-se pelos nossos sertões. O estado de Sergipe, com 250 km de rio, tem 5 adutoras levando água aos seus municípios.

O Semi-Árido baiano se constitui, portanto, na maior solidão hidro geográfica do Brasil. Não estamos preparados para enfrentar a grande seca de 2012/13. Os nossos administradores foram sempre absenteístas em relação a esta grande hinterlândia baiana. São 269 municípios, 57% da área do Estado carentes de estrutura hídrica. O programa de cisternas é excelente para as famílias sertanejas, já é um avanço, mas é água domestica, mitiga a sede, mas não gera economia.

Temos, portanto, um Semi-Árido pobre, mas prenhe de riquezas naturais. A caatinga com suas 922 espécies botânicas é um bioma único no mundo. Por ser pouco explorada, esta grande área mantém ainda uma rica vegetação xerófila, verdadeiro baluarte contra a desertificação devido a sua intensa inflorescência para a perpetuação das espécies. Esta rica fitogeografia é um paraíso, o melhor do mundo para o desenvolvimento de um vigoroso programa de apicultura orgânica. O Semi-Árido baiano, este grande sertão dilatado, pode produzir cerca de 120.000 toneladas de mel por ano, três vezes o que todo o Brasil produz.

JN da Globo fez ontem uma matéria em Casa Nova-BA sobre a seca 
focando o dilema da riqueza-pobreza na Região
Arte: Maurízio Bim
A faveleira, euforbiácea leguminosa, nativa dos nossos sertões, é, ainda, um diamante bruto da caatinga á espera de lapidação. Ela, sozinha, redimirá o Semi-Árido baiano com a produção de um finíssimo óleo de mesa que substituirá, com vantagens, o óleo de oliva, além da sua excelência como forrageira para caprinos, riquíssima em proteínas. Existem muitas outras riquezas naturais, mas permanecem inexploradas na estática do nada.

Estas potencialidades naturais da região não fazem, entretanto, nenhum progresso sem que haja o empenho da sociedade e dos poderes constituídos. O Semi-Árido setentrional está anos-luz á frente do baiano, preparado para a grande seca e nós aqui no estado da Bahia ainda estamos de calças curtas.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Vacinação contra Aftosa começou nesse domingo na Bahia

Por conta da seca excessiva que atinge a Bahia, a Secretaria da Agricultura do Estado da Bahia (Seagri), através da Agência de Defesa Agropecuária (Adab) antecipou para este domingo o lançamento da campanha vacinação contra a febre aftosa. “Esse cenário compromete a movimentação dos animais e o manejo do rebanho em busca de alimento, colocando em risco a vacinação contra a febre aftosa dos bovinos e bubalinos na Bahia”, esclarece o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles. Em todo o estado, cerca de 265.441 propriedades realizam atividades pecuárias, sendo que, desse total, 160 mil fazendas e cinco milhões de cabeças bovídeas estão na área afetada pela seca. A Bahia tenta atingir o status de Livre de Febre Aftosa em todo o estado. Na campanha os rebanhos bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados. 


Informações do Portal G1

quinta-feira, 12 de abril de 2012

CERB atende solicitação do STR ao visitar comunidades de Curaçá

o atendimento das demandas pode beneficiar centenas de pessoas na Zona Rural

No ultimo dia 10 de abril de 2012, o Sr. Jairo Almeida, Geólogo da Cerb, visitou algumas comunidades de Curaçá, acompanhado do Sr. Sivaldo Manoel da Silva, secretario geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá - STR. O objetivo dessa visita, conforme Sivaldo, foi mostrar a realidade das comunidades e sugerir possibilidades de melhoramento de estrutura nelas. “Nós, enquanto Sindicato representante da Comunidade Rural de Curaçá, solicitamos a vinda de um técnico para fazer um levantamento da situação do Município, especialmente nas comunidades mais necessitadas”, revelou o Secretário.

A primeira comunidade visitada foi Fazenda Morro das Pombas, em Poço de Fora, para verificar a necessidade de perfuração de um poço comunitário que poderá atender as comunidades circunvizinhas a exemplo de Esfomeado. Nessa localidade, houve delegada sindical de Poço de Fora a Sra. Edineuza Flor de Barros. O poço em questão foi locado na propriedade do Sr. Claudionor, mais conhecido como Louro, o qual assinou o termo de doação do poço para se tornar comunitário.

Assinatura do Termo de Doação em Morro das Pombas
Foto: Sivaldo Manoel

Na Fazenda Viturino, divisa de Curaçá com Uauá, o técnico da CERB conversou com o operador do poço, verificou a vazão e também a situação do sistema. Ficou observado que o poço ainda funciona com motor a diesel e se encontrava quebrado. Ficou encaminhado, pela Cerb, uma visita para instalação de motor elétrico uma vez que a energia passa a menos de 2km do local.

Já na Fazenda Caxaqui, área de Assentamento de Fundo de Pasto, foi visitado um poço perfurado há mais de 10 anos, desativado atualmente mesmo, segundo informações das lideranças locais, tendo uma boa vazão e água relativamente doce. A Sra. Simonia de Souza Marques, delegada Sindical de Mundo Novo, acompanhou a visita. Naquela localidade, ficou definido que a Cerb virá fazer uma análise da água e da vazão para instalação de mais um poço artesiano comunitário para atender as famílias da Comunidade de Caxaqui e adjacências, com a possibilidade da instalação ser elétrica uma vez que a energia esta a menos de 2km, e a comunidade de Caxaqui também esta próximo a receber eletrificação pelo programa luz para todos sendo comunidade prioritária por se tratar de Assentamento, conforme explicou Jairo.

“O SRT de Curaçá fica contente em ter sido atendido e continua empenhado e encaminhado demandas e cobrando as demais solicitações feitas aos diversos órgãos do Governo, para melhor atender o homem do campo”, frisou Sivaldo. 

informações: STR Curaçá
    

terça-feira, 10 de abril de 2012

Água para Todos em Uauá

O Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional e da Codevasf, está lançando em Uauá o Programa Água para Todos, que vai implantar aproximadamente 1.600 cisternas de polietileno na zona rural do município. A audiência pública de apresentação do programa, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria, foi realizada na semana passada, na Câmara de Vereadores, e contou com a participação do prefeito e vereadores da cidade, além de representantes do Governo do Estado da Bahia, da sociedade civil, de instituições financeiras, de associações de trabalhadores rurais, da igreja e de organizações não governamentais.

Na oportunidade, o superintendente regional da Codevasf, Emanoel Lima da Silva, explicou a intenção do programa em oferecer condições para o desenvolvimento do município, envolvendo a garantia do amplo acesso à água para populações rurais em situação de extrema pobreza. “A Codevasf tem a função de dar melhor qualidade de vida para a comunidade e será necessária a parceria entre as esferas públicas com a sociedade para conseguirmos fortalecer todas as 27 cidades sob jurisdição da sexta superintendência”.

O coordenador regional do PAPT no norte da Bahia, Joselito Menezes, proferiu palestra sobre as atividades, destacando as cinco linhas de ação: cisternas, barreiros, poços tubulares, sistema simplificado de abastecimento d’água e pequeno sistema de irrigação localizada. Ele explicou também as regras gerais para a família ser beneficiada: inscrição no cadastro único do Governo Federal; possuir renda per capita de até R$ 140,00, morar na zona rural e ter residência coberta com telhado de barro. Conforme informações da Gerência de Planejamento da Codevasf, o município de Uauá deverá receber 1.800 cisternas de polietileno, com capacidade de armazenamento de 16 mil litros cada uma. Isso representa investimento da ordem de R$ 8 milhões.

O agricultor Édson Gonçalves da Silva, 65 anos, mora na comunidade de Pedra Grande com 9 filhos e 14 netos e gasta cerca de R$ 60,00 por semana com compra de água porque, segundo ele, “o Caminhão Pipa só chega por aqui uma vez por mês”. Ele, que é presidente da Associação Comunitária dos Amigos da Família dos Gonçalves, acredita na melhoria da situação das 20 famílias associadas, "vamos ficar sorrindo à toa”. Esta semana em Uauá a Codevasf realizará a formação de um Comitê Gestor Municipal, que será responsável por todas as ações do programa no município, desde seleção das localidades onde serão colocadas as cisternas, passando pela capacitação das famílias beneficiadas até o controle e fiscalização do uso racional da água.

Este comitê será formado por representantes da sociedade civil organizada (sindicatos rurais, associações de produtores, cooperativas e igrejas) e dos Governos Federal (Funasa), Estadual (EBDA) e Municipal (Prefeitura e secretarias). Durante a audiência o prefeito de Uauá, Jorge Luiz Lobo, também se manifestou sobre a implementação do PAPT pela Codevasf no município. “Acredito que a ação vai zerar de vez o problema do sistema de abastecimento de água que é difícil para os produtores e para todo o povo da cidade”.

Uma das metas da Companhia dentro do PAPT é colocar 350 mil cisternas em quatro anos, sempre utilizando uma nova tecnologia, empregada em países que têm condições climáticas semelhantes ou mais severas que daquela região, como é o caso do Austrália, Malásia, Nova Zelândia, Chile, México e outros países da América Central. Essa nova tecnologia garante a durabilidade do produto por até 20 anos. Segundo a coordenação regional do programa Água para Todos, serão instaladas 4.786 cisternas no norte da Bahia, que atenderão aos municípios de Chorrochó, Uauá, Umburanas, Morro do Chapéu, Santa Brígida, Jeremoabo, Jaguarari, Paulo Afonso e Curaçá.

informações Zilton César Ascom Codevasf 6 SR no Blog Geraldo José

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Resultado do prêmio nacional do Sebrae teve destaques baianos

Coopercuc não vence na categoria agronegócios

Quatro empreendimentos da Bahia foram os mais visitados na edição 2011 do MPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas. Selecionados, respectivamente, nas categorias Agronegócios, Serviços, Turismo e Destaque em Inovação, ajudaram a Bahia a figurar entre os estados mais representados na premiação.

Pela utilização de ideias e difusão de valores como o aumento da qualidade e da competitividade em suas administrações, a Lacerta Consultoria Ambiental (Salvador), Hotel de Lençóis (Lençóis), Durval Seguros (Jacobina) e Cooperativa Agropecuária, Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Uauá) participaram da cerimônia de reconhecimento do prêmio, no dia 23/3, em Brasília.
A premiação é realizada pelo Sebrae, Movimento Brasil Competitivo (MBC), Gerdau e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) para incentivar a melhoria da gestão nos pequenos negócios. Foram escolhidas 143 empresas de todo o país que conquistaram as etapas estaduais do prêmio; as MPE visitadas receberam avaliação de 66 examinadores voluntários, que atestaram qualidade da gestão, capacidade empreendedora do empresário e resultados alcançados a partir da implantação do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da FNQ. O prêmio funciona como incentivo às micro e pequenas empresas brasileiras na busca pela excelência, reconhecendo iniciativas que investem em conceitos e práticas de gestão.

Na Categoria Agronegócios, infelizmente a Coopercuc perdeu para a Agroindustrial Extrema, que se destacou por promover ações de qualificação e inovação na gestão do negócio. Criada em 2004 na cidade de Pureza, a 59 km de Natal (RN), a indústria foi considerada modelo, com alto padrão de fabricação de produtos, como a Cachaça Extrema, símbolo da empresa. 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sindicato dos Trabalhadores Rurais no Grito dos Assalariados

O Grito dos Assalariados é um manifesto de reivindicação dos trabalhadores das empresas agrícolas de carteira fichada. O Movimento é organizado por Federações de Trabalhadores na Agricultura, e sindicatos, a exemplo dos de Trabalhadores Rurais do Vale do São Francisco, assim como pela Confederação Nacional (Contag) e centrais. O Evento aconteceu no 20 de março desse ano em Brasília.

Conforme Walek Sandra, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá – STTR, “o objetivo do Evento é reafirmar mais ainda as leis que beneficiam a categoria obrigando os patrões a cumprir com seus deveres, dando maior qualidade de trabalho e dignidade a cada trabalhador”.

De Curaçá, participaram pelo STTR Local: Walek Sandra, Girlene Paixão Secretária de jovens e genero, e João Batista, assalariado da empresa Agrodan, o qual foi representando os demais colegas. “Esse Grito é, sem duvida, um marco de luta para a melhoria e a qualidade do trabalho do nosso trabalhador rural assalariados”, avaliou a presidenta.
informações de Sivaldo Manoel