quarta-feira, 28 de março de 2012

Sindicato dos Trabalhadores Rurais no Grito dos Assalariados

O Grito dos Assalariados é um manifesto de reivindicação dos trabalhadores das empresas agrícolas de carteira fichada. O Movimento é organizado por Federações de Trabalhadores na Agricultura, e sindicatos, a exemplo dos de Trabalhadores Rurais do Vale do São Francisco, assim como pela Confederação Nacional (Contag) e centrais. O Evento aconteceu no 20 de março desse ano em Brasília.

Conforme Walek Sandra, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá – STTR, “o objetivo do Evento é reafirmar mais ainda as leis que beneficiam a categoria obrigando os patrões a cumprir com seus deveres, dando maior qualidade de trabalho e dignidade a cada trabalhador”.

De Curaçá, participaram pelo STTR Local: Walek Sandra, Girlene Paixão Secretária de jovens e genero, e João Batista, assalariado da empresa Agrodan, o qual foi representando os demais colegas. “Esse Grito é, sem duvida, um marco de luta para a melhoria e a qualidade do trabalho do nosso trabalhador rural assalariados”, avaliou a presidenta.
informações de Sivaldo Manoel

terça-feira, 27 de março de 2012

Juazeiro pode ganhar laticínio para produção de queijos

Na próxima semana, o Dr. Silvio Dória, acompanhado de um grupo de empresários, chega em Juazeiro-BA para começar os preparativos para a implantação do primeiro laticínio para produção de queijos finos de cabra.

Farão uma renião com o Prefeito Isaac Carvalho, o Secretário de Agricultura, Agnaldo Meira e o Secretário de desenvolvimento Econômico, Carlos Neiva para discutir a viabilidade da inclusão do
leite de cabra na merenda escolar, o que beneficiaria o pequeno criador de cabras da região. Este projeto pode trazer um novo fôlego para os pequenos produtores que criam cabras, melhorando sua renda e dando garantia da compra de seu produto.

Será feita uma reunião com os técnicos da CODEVASF que ajudarão nas diretrizes do projeto.

Para definir a participação dos criadores de cabras, já está marcada uma reunião com a ACCOSSF (Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Sertão do São Francisco).

A mobilização da ACCOSSF já está rendendo frutos, pois já temos empresários montado um centro de terminação de cordeiros em Juazeiro e um centro de terminação de cabritos em Curaçá-BA e agora o laticínio de Juazeiro. É esse o papel de uma associação, trazer o desenvolvimento para toda a sua cadeia produtiva.

Informações da ACCOSSF

segunda-feira, 26 de março de 2012

6ª Expovale lança cartaz

Curaçá já está na Folha do Garantia Safra

Conforme Anselmo Vital, Consultor do MDA, os municípios abaixo, entre ele Curaçá, entrarão em folha de pagamento mês de abril, no Programa Garantia Safra:

Adustina, América Dourada, Banzaê, Barrocas, Canudos, Casa Nova, Condeúba, Curaçá, Itapicuru, Lamarão, Marcionílio Souza, Morro do Chapéu, Olindina, Ribeira do Pombal, Santanópolis, Senhor do Bonfim, Sento Sé, Sítio do Mato, Tanquinho, Uauá e Umburanas.

terça-feira, 20 de março de 2012

Instituições e políticos se reúnem para discutir sobre Sistema Itaparica

Barragem de Itaparica. Foto em: acertodecontas.blog.br
No dia 12 de março desse ano, a Companhia de Eletrificação do Vale do São Francisco - Chesf participou de uma reunião com representantes executivos da Codevasf, Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco, da CUT, da Federação dos Trabalhadores de Pernambuco, com o intuito de discutir questões a respeito da região da Barragem de Itaparica. No Evento, também participaram os deputados estaduais Odacy Amorim (PT) e Izabel Cristina (PT), o deputado federal Fernando Ferro (PT) e o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões.

Ata da Reunião 
Os pontos amarrados na Reunião foram os seguintes: 1) A Codevasf, no prazo de 30 dias (a partir da Reunião), irá elaborar e apresentar, ao Ministério da Integração, uma proposta de mudança do sistema de irrigação dos Projetos de Itaparica (que inclui o Perímetro Irrigado de Pedra Branca, em Curaçá e Abaré); 2) Elaboração de um Diagnóstico Social, Econômico e Ambiental no próximo Convênio da Chesf com o Sistema Itaparica; 3) Reuniões trimestrais destas entidades antecedidas de reuniões específicas com cada Projeto; 4) Implantação da Política Nacional de ATER no Sistema Itaparica.
         
O item 1 deve corrigir o problema da alta perda de água na irrigação, pois o sistema atual é a aspersão convencional. Nele, a perda acontece pelo vento, dispersão fora da área plantada e evaporação. Esse sistema é arcaico e já foi substituído em diversos perímetros irrigado na Região.

Os sistemas de irrigação de aspersão favorecem o desperdício de água
Foto em: projetofulgencio.blogspot.com.br
Os itens 2 e 3 se referem a um planejamento necessário para desenvolvimento do Sistema Itaparica, correções de falhas históricas e preparação para a modernização e futuro das unidades, a exemplo do Perímetro de Pedra Branca. Essa preocupação deveria ter sido debatida bem antes, especialmente porque os Sistemas serão municipalizados, ou seja, cada unidade será integrada ao Município onde se encontra.

Outro ponto importante da discussão foi a necessidade de adequação do Sistema de Itaparica ao Plano Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, nos padrões da Lei Nº 12.188/2010, a qual institui a Política Nacional de ATER para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária, além dos princípios e objetivos desses serviços.

A Reunião foi planejada em um debate na 
Câmara Estadual de Pernambuco
Foto em: www.alepe.pe.gov.br
Essa Reunião representa um passo importante diante de uma situação histórica de indefinições. O Sistema Itaparica abrange os perímetros irrigados nos municípios de: Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Floresta e Petrolândia em Pernambuco e Curaçá, Abaré, Rodelas e Glória na Bahia. Os curaçaenses atingidos pela Barragem de Itaparica lutam desde os anos de 1980 por melhorias e aguardam uma modernização do Sistema que atinja a cadeia produtiva e também o desenvolvimento social. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Matérias em Vídeo na Internet

Essas matéria em vídeo goram buscadas pelo Blog da Comunião porque podem ter algum valor para quem deseja saber a respeito de barragens subterrâneas e mandacaru sem espinhos. Clique no link e acesse!

Barragem subterrânea no Seridó:


Plantio de Mandacaru sem espinho:

quinta-feira, 15 de março de 2012

Seca: Integração anuncia liberação imediata de R$ 10 milhões para municípios baianos

Em audiência com o senador Walter Pinheiro (PT-BA) na tarde desta segunda-feira (12), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, anunciou a liberação imediata de R$ 10 milhões para os municípios baianos em estado de emergência por conta da seca, além de garantir o reconhecimento pela União dos 75 municípios em estado de calamidade já avalizados pelo Estado da Bahia.  Essa primeira remessa de recursos federais servirá de apoio imediato às cidades castigadas, principalmente no Semiárido baiano e serão destinados para reforço na aquisição de cestas básicas e serviços para transporte de água até as propriedades.
Carros-pipa já estão preparados em Curaçá
Foto: Maurízio Bim
Pinheiro lembrou que o apoio da pasta será fundamental para que outras ações possam ser adotadas, como a solicitação de crédito para os agricultores que sofrem com a seca. “Precisamos de agilidade na adoção das medidas e ações”, lembrou. “Tão logo saia o decreto da União vou buscar recursos e créditos agrícolas e a liberação do Plano Safra, além de agendamentos em outros ministérios como do Desenvolvimento Agrário”, afirmou o líder do PT no Senado. O senador acionou a Coordenação Estadual de Defesa Civil (Cordec) para o envio da documentação (laudos e pareceres técnicos) de todos municípios baianos em situação de emergência, para que o governo federal tenha condições de garantir a publicação do decreto ainda esta semana e agilizar o repasse de verbas.

“Além dos R$ 10 milhões, queremos ainda recursos para atividade de recuperação de aguadas, perfuração, interligação e equipamento de poços e tratamento da questão dos próprios lençóis e das bacias. Temos um problema com o rebaixamento consubstancial do lençol e, ao mesmo tempo, vários de nossos açudes começam a dar sinais de cansaço ou de completo esvaziamento”, disse o senador. Em pronunciamento sobre as políticas de convivência com a seca que fez no Plenário do Senado, logo após a reunião, Pinheiro ainda anunciou que conseguiu, junto à Codevasf, a autorização para construção de 5.000 cisternas na região de Irecê.

Informações em://www.geraldojose.com.br

Agricultura: se somos tão ricos, por que estamos tão pobres?

Neste nosso privilegiado Brasil, temos enormes potencialidades produtivas, tanto na agricultura como na pecuária; se soubéssemos explorá-las racionalmente, elas nos permitiriam gerar as riquezas que tanto necessitamos para reduzir a pobreza rural e também para solucionar vários dos nossos grandes problemas nacionais. A nossa agropecuária tem vocação para ser a mais poderosa "locomotiva" do desenvolvimento nacional.

Em primeiro lugar, temos vastas extensões de terras de boa qualidade, abundância de água, clima favorável que nos permite obter várias colheitas ao ano, produzir na contra-estação dos países ricos e criar gado exclusivamente a pasto, um enorme mercado consumidor e uma abundante mão-de-obra necessitada e desejosa de progredir com o fruto do seu trabalho.

Em segundo lugar, já dispomos dos conhecimentos (tecnologias e experiências bem-sucedidas) que são necessários para fazer uma muito eficiente produção, transformação e comercialização de produtos agropecuários. Infelizmente tais conhecimentos estão sendo adotados apenas por uma minoria de produtores rurais mais eficientes. Tal exclusão é solucionável porque muitas das mencionadas tecnologias e experiências são de baixo custo e fácil adoção; e graças a essas características, poderiam e deveriam estar beneficiando todos os produtores rurais do país. Infelizmente, isto não ocorre porque esses conhecimentos permanecem ociosos nas estações de pesquisa agropecuária, nas universidades, nas cooperativas, nos sites da Internet e nas propriedades dos agricultores mais eficientes. Enquanto essas valiosas tecnologias permanecem subutilizadas, a grande maioria dos produtores rurais tem graves problemas econômicos exatamente porque não às conhece ou não sabe aplicá-las de maneira correta. Isto acontece porque falta "construir" uma ponte que conecte os que sabem e sabem fazer com os que necessitam, urgentemente, aprender a saber e a saber fazer.

Em terceiro lugar, dispomos de métodos e meios de comunicação, eficazes e de baixíssimo custo (emissoras de rádio e televisão, e-mail, sites na Internet, etc.), através dos quais poderíamos e deveríamos difundir tais conhecimentos, rápida e massivamente, em benefício de todas as famílias rurais. Em resumo, temos à nossa disposição quase todos os requisitos necessários para fazer uma agricultura que, ao ser muito mais eficiente e mais produtiva, poderia gerar as riquezas que tanto necessitamos.

E se é assim, por que não o fazemos? Pelo elementar motivo de que a maioria dos nossos agricultores não possui as competências necessárias para corrigir as suas próprias ineficiências produtivas, gerenciais e comerciais, pois lhes faltam conhecimentos, habilidades, atitudes e até valores orientados ao empreendedorismo e ao autodesenvolvimento. E é principalmente por esta razão que muitos deles são tão dependentes do paternalismo estatal.

E por que os habitantes rurais não possuem as referidas competências? Basicamente pelos seguintes quatro motivos:

Primeiro: porque os conhecimentos que os seus pais lhes transmitiram já estão desatualizados e são insuficientes para que eles possam sobreviver economicamente na agricultura moderna e globalizada.

Segundo: porque as escolas fundamentais rurais (da primeira à oitava série) que, para a maioria dos habitantes do campo, são a única oportunidade de aprender algo útil para a vida e o trabalho no campo, ensinam às crianças muitos conteúdos irrelevantes; que em pouco ou nada contribuem a que eles se tornem produtores, administradores das suas propriedades e comercializadores das suas colheitas, mais eficientes e empreendedores. Existe um impressionante desencontro entre o que essas escolas fundamentais rurais estão ensinando e aquilo que os educandos realmente necessitam aprender. Grande parte dos seus conteúdos curriculares não tem nenhuma aplicação na solução dos problemas cotidianos que os educandos enfrentam – e continuarão enfrentando – nas suas vidas pessoais, familiares, produtivas e comunitárias.

Terceiro: porque os serviços estatais de extensão rural – que poderiam e deveriam compensar algumas das debilidades educativas até aqui analisadas – estão contaminados pelas interferências político-partidárias, burocratizados e excessivamente centralizados. Com tais restrições, os extensionistas, mesmo contra a sua vontade, dedicam mais tempo a tramitar propostas de crédito rural e a burocratizar nos escritórios que à sua função primordial que é a de capacitar os agricultores nas propriedades e comunidades rurais. As poucas vezes que conseguem ir ao campo, depois de enfrentar uma longa peregrinação burocrática para obter o veículo, o combustível e as diárias, muitos dos extensionistas não estão em condições técnicas de corrigir os erros que os agricultores cometem e de solucionar os problemas que os afetam; essas debilidades técnicas dos agentes de extensão rural ocorrem devido ao motivo descrito a seguir.

Quarto: porque, com poucas exceções de louváveis iniciativas inovadoras, as faculdades de ciências agrárias estão excessivamente "urbanizadas" e desconectadas da realidade concreta dos produtores rurais e dos potenciais empregadores dos seus egressos. Devido ao nosso rápido processo de urbanização, a maioria dos professores já é de origem urbana e não tem um adequado conhecimento vivencial dos problemas agrícolas e rurais. Além de não possuir tal vivência, as faculdades nem sequer consultam os empregadores e os produtores rurais para saber qual é o perfil profissional que o atual mercado de trabalho está necessitando. O ensino teórico realizado nas salas de aula e nos laboratórios raramente é complementado e validado com atividades práticas executadas nas propriedades, nas comunidades rurais, nas agroindústrias e nos mercados agrícolas. As esporádicas visitas ao campo geralmente ocorrem no último semestre do curso, quando o dano na formação dos estudantes já é irreversível. As faculdades estimulam os seus docentes a pesquisar e publicar artigos nas revistas científicas internacionais e os premiam por esses "papers" para efeito de salários, promoções e enquadramentos; pouco importando quantas pessoas se beneficiam com os resultados de tais pesquisas e qual é a contribuição real e efetiva que tais investigações oferecem à solução dos problemas concretos e cotidianos da grande maioria dos produtores rurais. Esquecem-se que são os agricultores e empregadores, e não os professores, a principal razão de ser da existência das faculdades. Enquanto isso ocorre, as atividades de extensão universitária, que permitiriam aproximar as faculdades ao conhecimento da realidade agrícola e rural, não recebem apoio nem são consideradas para efeito de promoções e enquadramentos dos docentes que as executam ou que desejariam executá-las.

Com uma formação tão teórica e divorciada das necessidades dos agricultores e dos empregadores, não é de surpreender que o mercado de trabalho esteja rechaçando os profissionais que delas provêm. As faculdades continuam formando profissionais para o desemprego e este existe não necessariamente porque a demanda é insuficiente e sim porque a oferta das faculdades é inadequada às reais necessidades dos demandantes do mundo moderno. Apesar de que na prédica preconizam o desenvolvimento rural com eqüidade e sem exclusões, as escolas superiores de agricultura priorizam e enfatizam o ensino de tecnologias sofisticadas e de alto custo, que beneficiam uns 5 ou 10% dos agricultores e pecuaristas de ponta; com tal elitização subestimam e desprezam as necessidades concretas de 90 ou 95% dos produtores rurais que requerem, em caráter prioritário, tecnologias menos sofisticadas e de baixo custo, a fim de que sejam compatíveis com os escassos recursos de que eles dispõem. Durante a sua passagem pela universidade, os estudantes têm poucas oportunidades de desenvolver a sua "engenhosidade" na criação de soluções mais pragmáticas e adequadas às adversas condições físico-produtivas e à escassez de recursos financeiros que caracterizam os agricultores mais pobres; os estudantes também têm poucas oportunidades de executar, com as suas próprias mãos, as atividades mais elementares e freqüentes que os produtores rurais realizam na sua vida cotidiana.

Nessas condições, como os futuros profissionais poderão ensinar aos agricultores a regular uma semeadeira, podar, enxertar, ordenhar uma vaca ou transformar "commodities" em produtos processados se, durante o seu período de estudos universitários, os estudantes nunca regularam uma semeadeira, podaram, enxertaram, ordenharam e processaram/transformaram commodities? Com tantas debilidades na formação dos egressos, como esperar que os serviços de extensão rural sejam eficientes e promovam as urgentes mudanças que necessitam os agricultores e a agricultura?

segunda-feira, 12 de março de 2012

Exportação de jumentos pode virar realidade

Foto em: www.avozdesantaquiteria.com.br
Os chineses pretendem importar 300 mil jumentos por ano do Nordeste, onde o animal é encontrado em abundância. Há cerca de um mês foi liberado o intercâmbio. Além de movimentar a economia local, a iniciativa ainda vai resolver o problema de excesso de oferta de jegues na região. Com as facilidades de financiamento, houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço para a concorrência.

Em junho de 2011, um grupo de empresários chineses percorreu o Nordeste, desde a Bahia até o Rio Grande do Norte, conversando com fazendeiros e políticos. Aos políticos locais, o grupo propôs um programa de garantia de compra dos burros a preços de mercado, envolvendo até linhas de crédito, por meio de um sistema batizado de Projegue. Mas o projeto ainda não deslanchou.A China abate 1,5 milhão de burros ao ano, produzidos no país, na Índia e na Zâmbia. O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, cuidados na produção de alimentos específicos e assistência técnica. O engenheiro elétrico. Ailton Candeia de Lima, Assessor do governo municipal quando tomou conhecimento deste acordo enviou o seguinte comentário ao blog:
“Fiquei profundamente feliz com esta notícia, pois o jegue foi solução para o Nordeste por várias décadas, quer seja na agricultura para utilização de cultivadores, nas obras do DNOCS para construção de açudes e barragens, no auxílio ao sertanejo para transporte de mercadorias e águas. Mas hoje com o advento dos carros e principalmente de motos, o nosso irmão jegue, como sabiamente Pe. Vieira o chamava, passou a ser um problema, pois vivem perambulando nas estradas e até de cidades do Nordeste. Assim eu vejo com bons olhos este intercambio comercial Brasil e China, pois:
1. Amenizaremos os acidentes com veículos e motos nas estradas Nordestinas, diminuindo mortes e prejuízos para o SUS;
2. As Prefeituras terão uma maneira prática e racional na soltura dos animais apreendidos, que é um grande problema cotidiano;
3. E é mais uma maneira de injeção de recursos na economia nos Estados Nordestinos, até porque se fala no PROJEGUE, uma espécie de financiamento para criação de JEGUES.


informações: Blog Geraldo José

terça-feira, 6 de março de 2012

Assistec oferta de assistência a produtores de Curaçá

Os profissionais da Assistec fizeram, no último domingo, 4, uma visita técnica à Fazenda Bom Socorro, povoado de São Bento, com o intuito de ofertar uma orientação tecnológica gratuita a produtores rurais.

“Todo mês sorteamos, pela Rádio Curaçá FM, esse benefício a um produtor rural de Curaçá e depois fazemos a visita”, revela Estéfano Mota, coproprietário da Assistec. A iniciativa tem foco na assistência técnica e se pretende, com isso, desenvolver a responsabilidade social da Empresa ante seu principal público, o produtor rural. “Observando esse bom momento que o Município passa, diante dos investimentos públicos e privados na cadeia produtiva da carne e leite de caprinos, essa iniciativa da Assistec é mais uma forma de contribuir para esse desenvolvimento local”, complementa Estéfano.

Naelson Brandão, da Fazenda Bom Socorro resumiu sobre o trabalho feito em sua Fazenda: “Os técnicos bateram um papo com a gente sobre como podemos fazer para melhorar a estrutura de nossa propriedade. Depois teve o momento prático: foi feito o casqueamento de um reprodutor e eles examinaram algumas matrizes”. O casqueamento é uma prática de se retirar excessos nas unhas dos caprinos com o objetivo de facilitar a locomoção tanto de machos reprodutores quanto de fêmeas (matrizes). “Um animal que não se locomove bem tem problemas na busca de alimentos, logo não adquire peso e diminui a produção de leite. Além disso, essa prática ajuda na reprodução, pois os reprodutores com problemas de casco tem dificuldades no momento da monta”.

Esse trabalho, conforme Estéfano, irá continuar por tempo indeterminado, mesmo porque, segundo ele, o aproveitamento está superando as expectativas, pois os produtores tem elogiado o trabalho e tem tirado muitas dúvidas como foi o caso do Sr. Naelson. “Foi um trabalho importante porque adquirimos novos conhecimentos. E também é uma oportunidade para a gente que não tem condições de pagar uma assistência técnica”, avaliou Naelson Brandão.