terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O caprino da raça Curaçá tem boa aptidão para produção de peles


A raça Curaçá, ou Marota, apresenta pelagem branca
A cabra é valiosa não só pelo leite, que é consumido in natura ou usado para o fabrico de queijo e manteiga, mas também pela carne do cabrito. O rebanho brasileiro, de baixo aprimoramento genético  concentra-se principalmente no Nordeste e no Sudeste. As raças estrangeiras mais difundidas no Brasil são: toggenburg, saanen, nubiana, anglo-nubiana, murciana (leiteiras), mambrina (mista)  e angorá (pêlos). Entre as nacionais destacam-se as raças meridional, canindé e moxotó, encontradas principalmente no Nordeste. 

Além da Angorá, as raças cachemira e tibetana também produzem pêlo; valesiana e pirenaica, carne; canindé, curaçá, moxotó e africana, couro; dentre as raças de dupla aptidão destacam-se a nubiana (leite e carne) e a meridional (couro e carne). Embora a importância econômica dos caprinos decorra principalmente da produção de leite, no Brasil sua criação visa mais a obtenção de couro e carne.

O couro é utilizado na fabricação de sapatos, luvas e outras peças de vestuário. O leite, de alto valor nutritivo, é rico em vitaminas A, D e B1, e pobre em vitaminas C e E. A carne mais apreciada é a do cabrito, castrado até 15 dias de idade. Na criação extensiva, os caprinos alimentam-se de gramíneas, leguminosas, arbustos e folhagens diversas. Necessitam de um suprimento diário de proteínas, gordura, fibras, sais minerais e vitaminas. A criação em estábulo só é indicada quando o objetivo é a produção de leite ou de reprodutores.

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